Jardim das Bromélias terá novas salas
Já está em fase final de conclusão as construções das novas salas do Jardim das Bromélias no espaço da Escola Comunitária Maramar.
Diagramação: Duna, Johanna e Leonardo
Artigo
de opinião:
Duna Gomez Mateo
Entrevista:
Johanna Milena Treis
Conto
popular: Enzo Giuliano Monteiro
Notícia:
Lucca Samadhi Yamasaki Cantalice
Trabalhos Manuais: Luan Santos Moreira, Vanderson dos Santos Melo e Yuri Carvalho dos Santos
Poesia e revisão: Leonardo Alves Fontes
Relato de viagem: David, Carlos, Lívia, Laiza e Paulina
Fotos: Colaboração de alunos e da internet.
Já está em fase final de conclusão as construções das novas salas do Jardim das Bromélias no espaço da Escola Comunitária Maramar.
O secretário de educação da administração municipal assinou recentemente parceria da Escola Comunitária com a Prefeitura de Maraú a partir do ano de 2020.
Você sabia que por ano são despejados no mar, só no Brasil, 11 milhões de toneladas de plástico?! Sim, aí se incluem os simples e pequenos canudinhos de plástico, que usamos para os sucos e depois são jogados "fora". Esse fora não existe! Por ano, em todo o mundo, são jogados no mar mais de 8 bilhões de toneladas de lixo! Isso corresponde a "um caminhão" de lixo por minuto! A academia PNAS provou que no mundo 90% das aves já ingeriram plástico.
Oceano poluído por lixo
Um brasileiro produz, em média, 1 kg de lixo por minuto: entre lixo orgânico, papel, papelão, plástico, entre outros. Isso significa que no nosso país são produzidos cerca de 250 mil toneladas de lixo diariamente. Bom, chegamos à conclusão que os nossos mares estão morrendo e agora precisamos mais do que nunca da solução, que é muito simples se cada um fizer a sua parte.
Primeiro: quando você está em um restaurante e te oferecem um canudinho de plástico que vem com o suco e só dizer: "não, obrigado(a)" ou quando você vai a um supermercado leve a sua própria sacola reutilizável, para não ter que usar uma de plástico.
Isso já um bom começo! Faça a sua parte e juntos faremos deste um MUNDO melhor!
Tartaruga ingerindo lixo plástico no mar
Limpeza de praias da península de Maraú
Revista Maramar: Desde quando você mora aqui na Península de Maraú?
Tatiana: Desde março de 2018.
Revista Maramar: Você tem projetos para a escola Maramar?
Tatiana: Sim! Que todos os sementes terminem o ano sabendo ler.
Revista Maramar: Se você pudesse mudar qualquer coisa nas escolas brasileiras, qual seria?
Tatiana: Seria que a educação tivesse um foco em todos os alunos, um por um.
Revista Maramar: Você acha difícil ser professora?
Tatiana: Sim.
Revista Maramar: Quantos anos você tem?
Tatiana: Eu tenho 37 anos.
Revista Maramar: Se você pudesse mudar qualquer coisa na sua vida, o que seria?
Tatiana: Eu queria que o meu pai tivesse mais saúde.
Revista Maramar: Se você pudesse mudar qualquer coisa no mundo, o que seria?
Tatiana: Que as pessoas tivessem mais cuidado com o meio ambiente.
Revista Maramar: Você poderia contar um pouco sobre a sua vida?
Tatiana: Eu tenho dois filhos, e dois irmãos. Meu irmão mora na África e minha irmã em São Paulo.
Eu conheci o meu marido com 12 anos e ele foi o meu primeiro namorado, depois nos separamos, e com 19 anos voltei a namorar com ele e estamos juntos até hoje.
Antes de vir para a Bahia, eu trabalhava no Banco do Brasil, e nos últimos anos que eu trabalhava lá não estava mais feliz. Então eu, meu marido e meu filho mais novo viemos para cá e aqui preenchi tudo o que faltava na minha vida.
Na manhã de sábado, do dia 14 de setembro de 2019, saímos do Saleiro ao aeroporto de Ilhéus. Quando chegamos, o tutor responsável, Alessandro Ferreira, fez o nosso check-in e aguardou o nosso embarque.
Desembarcamos no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e lá a Luciana, uma das responsáveis pela nossa viagem, já estava à nossa espera. Ela nos levou diretamente para um jantar que aconteceu na casa de Adriana Alverde, em Jundiaí. Após o jantar, cada um dos alunos foi para uma casa diferente, Laiza ficou na casa de Gabriela, Carlos na casa de Valéria, Lívia na casa de Adriana e David na casa de Maíra.
No dia seguinte, cada um de nós ficou com os responsáveis, que nos receberam para nos conhecermos melhor e nos adaptarmos.
Conhecemos a Escola Santa Felicidade e fomos recebidos por uma comissão de alunos escolhidos pelos professores. A partir daí, começamos a frequentar a Escola durante um mês. Pela manhã estudávamos. Durante a tarde fazíamos passeios proporcionados por nossa tutora Luciana, com intuito de nos apresentar culturas, cinemas, costumes, livrarias e até o Museu do Trem, algo que para nós foi novidade, pois aqui na região não tem.
Na última semana, fizemos as apresentações dos trabalhos que levamos para Jundiaí. Também participamos da gincana da escola que estudamos nesse período de um mês. Em nosso último passeio, fomos para uma pousada em Socorro e nos divertimos muito. Fomos no Parque dos Sonhos, onde fizemos muita tirolesa e espelho turismo.
Depois de todas essas aventuras, voltamos para Jundiaí para nos organizamos para a volta à Bahia. Nossa viagem foi uma experiência incrível, que nos renovou e nos encheu de esperança! Meus agradecimentos a todos os envolvidos e, principalmente, à nossa tutora Luciana e ao marido Douglas, que nos deram a oportunidade de conhecermos um mundo novo e muito diferente do que vivemos.
Por Luan Santos Moreira, Vanderson dos Santos Melo e Yuri Carvalho dos Santos
Com sua vinda voluntária da Alemanha para a construção de móveis para as salas de aula, o professor de Marcenaria Tilmann Bartzsch trouxe aos alunos Luan, Vanderson e Yuri a percepção de seus dons e talentos com os trabalhos manuais com madeira. As suas atividades de português, matemática e artes passaram a compreender outras percepções, mais da pedagogia do fazer, através de muita prática. Satisfeito com o trabalho primoroso dos alunos, o professor Tilmann os surpreendeu ao ensiná-los a fabricarem também as suas próprias estantes de madeira.
No ano de 2019 está sendo registrado o maior número de queimadas no país, segundo INPE. Desde que as medições começaram, houve recorde de 275 mil incêndios, sendo que mais de 132 mil arderam na região amazônica, causando imensos problemas aos produtores rurais, à saúde da população e à biodiversidade.
O maior número de queimadas está na Amazônia e no Pará. O aumento na incidência de incêndios duplicou em relação ao ano anterior. Você pode estar se perguntando: mas por que a amazônia pega fogo? A região está mais inflamável? De quem é a culpa? O que fazer para evitar estragos ainda maiores?
Muitas dessas perguntas permanecem sem respostas. Muitas são as suspeitas em relação a ruralistas e ao aumento no uso de pastos para o gado. A grande questão é mudarmos de atitudes o quanto antes, pois nossas escolhas interferem no todo e dependemos da natureza para a nossa sobrevivência.
Era uma vez um pescador, que se dizia muito pobre. E, para complicar, sua esposa estava grávida. O bebê já estava pronto para nascer.
- Ei, me solta! - Exclamou o gênio, que pareceu não ser tão gênio assim.
Quando a Primavera chegou
O interno em mim germinou
O inverno, enfim, deixou rir
Noite escura da alma a florir
Da dor brota sabedoria e compaixão
Ao permitir atenção e perdão
Retirar com gratidão do solo de ser
As crenças limitantes para florescer
Cultivar o aquietar e semear em si
A presença aqui e agora a abraçar-se
Ouvir a VIDA a pulsar, a respiração a ritmar...
Confiar, agradecer, incluir, desistir de controlar
Regar o fluir, permitir expressar o sentimento
Curiosa criança dançando além do fingimento
Em paz com a diversidade, celebra humildade
E percebe mais beleza no Sim da Simplicidade